A corrida do relógio do tempo tem-nos deixado pouco espaço para o nosso lado espiritual. Os nossos muitos afazeres converteram-se nos nossos marcos dos cronómetros da vida. Já não vivemos para sermos nós mesmos, mas para satisfazer aquela parte do social que nos julga, nos avalia e determina o nosso devir do amanhã.
À imagem do salmista que espera pelo Senhor como uma sentinela espera pela aurora, nós, ao invés, vamos esperando stressadamente pela sentença do social. Esperamos pelos veredictos do tempo de trabalho, dos estudos, das relações humanas e do espaço por onde as nossas ideias esvoaçam. No meio de tudo isso, Deus vai aparecendo tempo sim, tempo não, com uma coordenação perfeita dos ritmos sincopados. Quando de manhã olhamos para a noite que acabamos de vencer, não a olhamos como mais um dia de vida que ganhamos, gratuitamente, pelas mãos da providência do divino criador, mas como um conjunto de horas que vamos ter que passar sob as batutas do juízo do tempo e do social.
Este ciclo bem ensaiado e bem sustentado, define-nos como homens da cidade que lutam para desafogar o espiritual suplantado pelo “homem social e económicos”. Reparem que o termo “homem social” aqui usado não tem nada a ver com a questão das relações entre as pessoas, uma vez que na cidade não há relações. Há sim, uma convivência pontual cunhada, sobretudo, pelo interesse entre as partes e a obediência a que as partes se propõem. Em outras palavras, as relações estão ligadas à cooperação a que as partes se propõem para uma boa execução dos seus projectos, sejam eles familiares ou empresariais.
Neste ponto de vista, a corrida entre o tempo e a Cidade tendo em visto a caridade, o tempo sai sempre a ganhar. O homem da cidade readquirirá a caridade se incluir a fé nos seus projectos. Não se trata, aqui, da inclusão de uma fé deista, ou de um deus a quem temos que ensinar tudo e dizer tudo, não. Também não se trata de um deus tapa buracos. O Deus a que se propõe viver a caridade diferente da filantropia na cidade é o Deus de Jesus Cristo, aquele que se apresentou a Moisés como: Eu sou aquele que Sou, isto é, Eu sou o Ser por excelência. Quando a caridade na cidade se dissociar da filantropia, então em nós cumprir-se-á a palavra de Jesus: Nisto saberão que vós sois os meus discípulos.
À imagem do salmista que espera pelo Senhor como uma sentinela espera pela aurora, nós, ao invés, vamos esperando stressadamente pela sentença do social. Esperamos pelos veredictos do tempo de trabalho, dos estudos, das relações humanas e do espaço por onde as nossas ideias esvoaçam. No meio de tudo isso, Deus vai aparecendo tempo sim, tempo não, com uma coordenação perfeita dos ritmos sincopados. Quando de manhã olhamos para a noite que acabamos de vencer, não a olhamos como mais um dia de vida que ganhamos, gratuitamente, pelas mãos da providência do divino criador, mas como um conjunto de horas que vamos ter que passar sob as batutas do juízo do tempo e do social.
Este ciclo bem ensaiado e bem sustentado, define-nos como homens da cidade que lutam para desafogar o espiritual suplantado pelo “homem social e económicos”. Reparem que o termo “homem social” aqui usado não tem nada a ver com a questão das relações entre as pessoas, uma vez que na cidade não há relações. Há sim, uma convivência pontual cunhada, sobretudo, pelo interesse entre as partes e a obediência a que as partes se propõem. Em outras palavras, as relações estão ligadas à cooperação a que as partes se propõem para uma boa execução dos seus projectos, sejam eles familiares ou empresariais.
Neste ponto de vista, a corrida entre o tempo e a Cidade tendo em visto a caridade, o tempo sai sempre a ganhar. O homem da cidade readquirirá a caridade se incluir a fé nos seus projectos. Não se trata, aqui, da inclusão de uma fé deista, ou de um deus a quem temos que ensinar tudo e dizer tudo, não. Também não se trata de um deus tapa buracos. O Deus a que se propõe viver a caridade diferente da filantropia na cidade é o Deus de Jesus Cristo, aquele que se apresentou a Moisés como: Eu sou aquele que Sou, isto é, Eu sou o Ser por excelência. Quando a caridade na cidade se dissociar da filantropia, então em nós cumprir-se-á a palavra de Jesus: Nisto saberão que vós sois os meus discípulos.
Ps: Texto elaborado a pedido do jornal ÁGAPE.