segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

KADAFI E O ARABISMO


O ultimato lançado, há dias, na véspera de mais um “encontro-festa” dos líderes africanos pelo coronel Kadafi, faz lembrar a querela dos finais dos anos 50 e início de 60, de um lado a teoria da africanidade e de outro, a teoria de arabidade. Num desabafo à imprensa, o coronel disse que se os líderes africanos, isto é, da África negra, não fizerem esforços para se entenderem, ele iria, simplesmente, virar-lhes as costas. Mas, para onde é que iria? Para a associação mediterrânica ou para o mundo árabe. A questão é: será que o coronel faz falta a nível da geopolítica e geoestratégica a estes dois espaços? Julgo que não. O coronel Kadafi, apesar de vestir a capa dos recém-convertidos à não-violência, continua a ser uma pólvora política ambulante e ninguém neste mundo de tensão quer estar ao lado das bombas ambulantes. Sarkozy que o diga.
Se o coronel decidir levar avante a sua ameaça, fabricará o seu auto isolamento e voltará a experimentar a sua longa caminhada do deserto. Na África negra pode gritar porque tem mais dinheiro e porque tem mais tecnologia e, sobretudo, porque sempre olhou para os seus colegas com um ar de superioridade. Aliás, razão pela qual, como diz um analista, a sua arrogância era a única que conseguia unir os presidentes: Sekou Touré, Senghor e Félix Houphouet-Boigny. Assim, é de esperar que o coronel não saia nem venha um dia a decidir sair. Nas zonas mediterrânicas não poderá levantar a voz, pois poucos dependem dele e no espaço árabe acontecerá o mesmo até porque aí, ele nunca foi ouvido, nunca foi tratado como um rei e nunca recebeu o protagonismo que desejou.
Poder-se-ia perguntar, também, se o coronel quer ressuscitar o arabismo dos anos cinquenta e sessenta no continente. É pouco provável, até porque esta corrente morreu pela sua própria contradição. Árabes entre os africanos e africanos entre os árabes, motivos suficientes para a porem a andar, quer de um lado quer do outro.
No entanto, o alerta do coronel não deixa de ser significativo. Contrariamente à ideia que deu aquando da cimeira Europa-África, com as acusações virulentas contra as potências coloniais, o desabafo do coronel pode ser lido como um reconhecimento da própria incapacidade da UA em gerir o seu destino. Sartre já tinha avisado no prefácio à obra de Senghor: “um dia vocês não poderão mais reclamar contra os outros, se o fizerem estarão a assinar o fracasso das vossas independências.” Os estudantes e especialistas da Negritude devem estar, neste momento, a rever as argumentações de Sartre no desespero de Kadafi.

38 comentários:

Anónimo disse...

Paulo César,

Nao posso acreditar na aberraçao que acabo de ler assinado por Flaviano Mindela.
Como é tao estupido e descabido, prefiro acreditar que se trata de outra pessoa a fazer-se pelo nosso conhecido. Digo isto porque a ser verdadeira a autoria do texto, pergunto:
Quem lhe escria os outros?
Onde é que está a sua digidade, aquela que todo o ser humano deve ter para poder viver. O gosto por si mesmo.
Combatente, se é um engano, esclarace-nos por que a ser verdade, que o texto é teu, nao sei como é voltarás a sair à rua.
A nao ser que sejasdesprovido de sentimento de vergonha.

Anónimo disse...

Espero não ser julgado agora como um opositor/”agressor” selectivo e a qualquer preço, mas não queria deixar de acrescentar algo sobre esta análise.

Julgo ser errado pensar que esse carismático líder árabe, acima de tudo muçulmano, defensor e batalhador do pan-islamismo ao longo dos anos em que esteve no poder, não seja bem aceite entre os seus parceiros árabes, produtores de petróleo. É preciso desconhecer as regras “ditadas” por Maomé, que orientam um convicto islâmico, para achar que Gadaffi não teria aliados entre o mundo árabe. Não convém esquecer que, segundo o livro sagrado (o Alcorão), o islamismo está acima do Arabismo e só depois é que vem o nacionalismo ou o patriotismo…

O que importa saber é se este aviso aos líderes africanos, depois de ter assumido a posição que assumiu na cimeira Europa-África, não passa apenas de um gesto de reforço da sua colaboração com o Mundo Ocidental, desejoso de assumir o controlo dos países africanos assumidamente falhados, sem a oposição já mais que conhecida do maior “Califa” (passe a expressão) de África.

Importa também analisar essa colaboração e a aliança do ditador líbio com o chamado mundo ocidental. Será mesmo uma definitiva reviravolta na política desse país islâmico, reflexo de pressões do segundo filho (Seif) do ditador, apontado como o seu mais certo sucessor e com formação, hábitos e costumes marcadamente ocidentais, ou essa é mais uma manobra típica dos seguidores de Maomé, que optam por fazer o mesmo que Ele fez na sua incursão à Meca, quando foi desapoiado por alguns Beduínos – numa situação de fraqueza e desvantagem, recuar e colaborar com o inimigo, enquanto se reestruturam as forças para um novo ataque…

Inácio Valentim disse...

Meu caro Djodji,
Aqui não há nenhuma inquisição, até porque o seu texto oferece informação com qualidade, o que não quer dizer que esta qualidade não seja discutível. Porém há uma coisa que o Djodji não nos diz: A regra de Maomé existia já em 1956 salvo erro aquando da conferência de Argel ou não? Ou Maomé nasceu só depois desta tentativa de arabismo falhada em África? O líder da Al-Qaeda também é muçulmano convicto ou ja deixou de o ser? Oh meu caro Djodji que se passa? Arafat também era muçulmano convicto e em solidariedade, os árabes roubaram-lhe as terras. Sabe o que é a Jordánia, o sul do Libano, as fronteiras do Egipto? Vou parar por aqui. Um abraço e até sempre e quando tiver tempo poderá ler este livro não custa nada: Considerações sobre a Desgraça Árabe de Samir Kassir.

Inácio Valentim

Anónimo disse...

Armando Quadé

Oh djodji, caro irmao, foi com muito agrado ver e ler teu comentario sobre a tema "Kadafi e o Arabismo" poste por Inacio. Ja fez anos acompanhar o teu raciocinio sobre diferentes temas e sempre tenho algo a dizer para te, mas nunca foi oportuno. Es uma pessoa altamente instruido e tens muito (de intelecto) para oferecer a malta, principalmente os mais novo. Mas eu nao percebo como é possivel até agora nao encontraste uma "forma eficaz" para oferecer tudo de intelecto que tens e es capaz de oferecer! Como todos sabem, ha foruns com caracter antipatica que nao permite discussaos livre e aberta (como na ditadura, tudo é tabu e ha policia em todas as esquinas). Qualquer das formas irmao, tirando da intervencao tua feito aqui, tudo indica que estas encontrando uma forma melhor... Sempre é agradavel ver os intelectuais Guineenses a discordar sem insultos e arrogancia. Como sabem, nao ha verdade absuluta e é por isso que as pessoas dibatem pelo menos para encontrar um ponto comum. E atraves dos debates, muitos tornam mais esclarecido do que eram antes. O povo Guineense, nao interessa as circunstancias, sempre somos humilde e trabalhador. E Temos que continuar assim. A malta precisa de debates civico, sem e sem atitudes arrogantes/complexadas.

Armando Quadé

Anónimo disse...

Este deve pensar que está a escrever lá no galinheiro do outro...
"opositor/”agressor” selectivo e a qualquer preço", é o que faz no galinheiro, limitando-se a reproduzir o que o chefe diz, pelo risco de ser exposto.É o "cobadur di mal" oficial da taberna dos textos kilométricos. Quem é que tem vagar para ler aquilo???'

Anónimo disse...

Caro Valentim,

Agrada-me saber que no seu blog não há inquisição! Mas, também lamento saber que acabei de fazer parte do estreito circulo daqueles que merecem resposta, apesar de todos merecerem publicação, independentemente do nível dos seus comentários!

Também fico satisfeito com o seu reconhecimento sobre a qualidade da informação que contém o meu texto. Que seja discutível, não esperava outra coisa!

Quanto às perguntas que me coloca, não vou respondê-las porque, sinceramente, o meu intelecto não me permite atingir o alcance de cada uma delas e não gosto absolutamente nada de divagar sobre temas tão vastos. P.f, sê mais explícito, desenvolvendo as questões que me coloca, porque só assim podemos debater de forma dirigida e clara para quem nos lê.

Devo dizer-lhe que já li o livro a que fez referência e, quando quiser, estou disponível para a sua análise detalhada. Sem querer entrar no exibicionismo literário ou bibliográfico se quiser, vou sugerir-lhe outras leituras que também podem ser úteis à esta troca de impressões:

- Islã histórico e Islamismo politico de André Coggiola.

- El Islamismo en tiempos de Al-Qaeda de François Burgat (julgo ser esse o apelido dele!)

- Más allá del Islam: Política e conflitos actuales en el mundo Islam de A. Segura.

- A ala radical do Islão. O Islão político - realidade e ficção, de Waleed Saleh Alkhalifa.

Para terminar, gostaria de sugerir-lhe que fosse mais claro na distinção entre o arabismo e o islamismo, para facilitação do nosso diálogo...

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Ah! Não queria deixar de agradecer ao Armando Quadé pelas simpáticas palavras dirigidas à minha pessoa.

Devo dizer-lhe que arrogancia nunca fez parte da minha forma de ser e os complexos não digo que não os tive ao longo da minha vida, mas tentei sempre livrar-me deles. Preconceitos assumo ter alguns, na medida certa, como qualquer ser humano...

A minha participação nos debates sobre os assuntos da minha terra, foram e serão sempre com espírito positivo, independentemente do tipo de linguagem que usar. Não sei se o meu compatriota Armando Quadé poderá dizer o mesmo!!!

Termino dizendo-lhe que, posso até estar errado na minha forma de participar, assim como a maioria dos guineenses, desejo o melhor para a minha terra e a minha participação em qualquer espaço de debate sobre a minha terra, não pode fugir desse objectivo.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

1- O Guarda do contributo deve sofrer de amnésia ou de transtorno bipolar.
Quanto aos livros de que fala, posso dar-lhe uma lição para a vida:
a) Quando lê um livro, procure saber quem é o autor, o que pretende e que causas serve.
b) Não se deixe embaucar pela habilidade na escrita deste e daquele, porque não é quem escreve mais bonito quem conta a verdade.
c) Atenção que as coisas nao são pretas nem branca. Têm tonalidades, e enquante nao se vir desde todas as facetas não se pode chegar a respostas simples e verdadeiras que se resumem no objectivo final de manipulação de consciências.
d)Não nos armemos em pacóvios com pontos de vista ocidentais sobre temas que desconhecem e até vêm com certo desdém determinadas culturas.
e) Estariamos a dar crédito a rios de tinta que foram escritos sobre a Africa negra, por escritores de nome, com o intuito de manter uma mentalidade de amo a servo.
f)Hoje estamos a cometer o erro de nos livrarmos da pressão a que fomos submetido virando a mira para os arabes a ver se nos deixam em paz.

Pensemos nisto...

Inácio Valentim disse...

Ora viva meu caro Djoji. Que rica bibliografia me oferece!
Aqui para além de não haver inquisição, também não é um clube em que os amigos se limitam a responder-se mutuamente. Aqui funciona o princípio do ditado latino "O abismo atrai abismo" ou em francês, "Les semblables se ressambles".
O meu amigo também mistura as coissas. No meu texto "Kadafi e o arabismo" eu não falei em nenhum momento do Islamismo, uma alusão esplícita de que as duas coisas são tão diferente como o dia o é da noite. Foi o meu amigo Djodji quem pôs tudo na mesma panela.
Também pediu para ser mais esplícito nas minhas perguntas. Ora bem. Mais claro que isso não posso ser. E sei que certamente o Djodji conhece a teoria hermeneutica da escola de Frakfurt. "Saber é interpretar, é explicar... traduzir é conhecer". Pois bem Djiodji, ninguém responde ao que não sabe. O problema não está na clarificação das perguntas mas sim na sua interpretação, na sua tradução e na sua explicação.
Agradeço-lhe o facto de me ter indicado novas bibliografias, vão ser útil para o futuro. O Djodji leu o livro que mencionei, que bom. Só não percebo porque é que o senhor confudi o Islão da Somália, do Kenia... com o Islão da Guiné refiro-me aqui a um texto seu publicado no "Contributo". Será que é a mesma coisa? Este especialista diz-nos que não e o Djjodji sabe muito bem que o Islão da África Ocidental com a excepção da Nigéria, não tem nada a ver com o Islão da outra parte da África negra.
Sabe meu caro Djodji, em Sã Maria as pessoas falam do que não sabem, mas aqui na Judeia, nós falamos do que sabemos. Um abraço fraterno e até sempre.
Inácio Valentim

Anónimo disse...

Armando Quadé

Caro djodji, em primeiro lugar, agradeco a continuidade da tua participacao no debate. Como ja tinha dito, sempre é bonito ver os intelectuais guineenses num debate civico.

Olha Djodji, espero que tenha o conhecimento de que o meu espirito é governada pela lei universal da atracao (sempre e sempre no sentido positivo). Mas tambem nunca perco nenhuma oportunidade de meter os complexados/arrogantes nos seus proprios lugar.

Oi Inacio, rapaz, espero vai proporcionar mais debates com temas diferentes, especialmente temas relacionado com o nosso Guiné. Claro que todos podem introduzir temas relevante ao aspecto politico, social, cultural, etc, etc, do nosso Guiné.

Nao podemos ser indeferente ou ter medo de debater Guiné.

Armando Quadé

Anónimo disse...

Começo por responder ao anónimo, que faz referencia ao transtorno bipolar, provavelmente sem saber do que fala ou a quem dirige esse comentário. Quando se tenta agredir verbalmente a uma pessoa, tente justificar os adjectivos que aplica para classificar essa pessoa. agressões gratuitas, qualquer sabe fazê-las.

Quanto ao resto do seu comentário, concordo na íntegra com o que escreveu, mas se calhar seriam conselhos melhores dirigidos ao propretário deste blog que é mestre no aconselhamento literário e de referências bibliográficas.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Caro Inácio,

Ainda bem que neste seu espaço os amigos não se limitam a responder-se mutuamente. O que ficou claro é que os amigos (ou "abismos") em vez de se atrairem são escolhidos a dedo!!!

No seu texto original não misturou o Arabismo com o Islamismo, mas na sua resposta ao meu primeiro texto publicado aqui, fê-lo. Pelo menos fiquei com essa ideia.

Penso ter deixado claro que se fosse interpretar as suas perguntas e respondê-las, entraria em divagação sobre temas vastos. Eu gosto de balizar assuntos quando discuto. Não sei usar o jogo de toca e foge na discussão dos temas. Não discuto para passar a imagem de quem sabe, mas sim para aprnder e ensinar...

Diga-me em que passagem do meu texto achou que fiz confusão sobre as correntes Islamicas em África?

Estou cada vez mais convicto que neste "Sã Maria", o dono tenta passar imagem de que sabe e os outros falam do que não sabem.

Quando quiser falar sobre o Islão e do Arabismo de forma séria e aberta, voltaremos a falar...

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Quem sabe, sabe.
Quem não sabe, fica triste e procura à todo o custo disfarçar a sua ignorância.
Acompanhando este pequeno e interessante debate, fiquei à partida com a impressão de que o nosso iluminado do Contributo entrou neste blog, cheio de sabedoria e pronto para confrontação intelectual.
Mas, apertado os calos (não estava à espera da resposta do Dr. Valentim, diga-se) demonstrou a sua limitação para o debate.
Afinal porquê que o Djodji quis confrontar-se com o Dr. Valentim?
Aproveitava também, se me é permitido perguntar ao Sr. Djodji, em relação ao artigo que publicou no Contributo, se não acha um autêntico disparate afirmar que a Al-qaeda poderia recrutar Guineenses muçulmanos para ataques (geralmente suicidas) aos interesses ocidentais?
Não será que esses terroristas islâmicos se movem apenas por fundamentalismos religiosos , coisa que nada tem que ver com pobrezas ou fragilidades de um Pais?

Um abraço a todos.

Inácio Valentim disse...

Meu caro Djodji,
Não se enerve. A capacidade de poder escolher é um princípio típico da expressão da liberdade. Ja vi que o senhor não quer continuar o debate. Paciência é um direito seu querer abordar as questões através de perguntas retóricas, mas isso convenhamos que não é debater. É justamente o que chamou de tocar e fugir. Seja como for,eu ja o escolhi como amigo, mas o senhor está no seu direito de não querer a minha amizade. Também o Djodji está no seu direito de se contradizer nós é que não somos obrigados a padrinhar a sua contradição. Por acaso lembra-se desta frase:
"Espero não ser julgado agora como um opositor/”agressor” selectivo..."
Se o meu amigo pode fazer uma selecção, isto é, elegir, escolher..., porque acha que eu não posso ou que aqui neste espaço não se possa usufruir deste direito? Vou parar por aqui.Vou tentar esquecer a outra fuga para afrente do senhor em relação ao Islamismo, Arabismo. Bom fim-de-semana e um abraço fraterno.
Inácio Valentim.

Anónimo disse...

Claro senhor Djodji, sou realmente ignorante no que diz respeito a transtornos Bipolares. O senhor deve saber muito mais do que eu sobre o assunto.
Quanto a agressões gratuitas o senhor também é doutorado no assunto, bastando para isso dar uma vista de olhos no forum onde divaga em solitário, reproduzindo o que o seu dono lhe manda reproduzir.
Quero apenas dizer-lhe que o I.Valentim, livrou-se do que o senhor não consegue livrar-se. O senhor, que já nem sei se é senhor ou senhora, pela forma submissa como actua, mais caracteristico do sexo femenino quando não tem forma de ganhar a vida.
Isto serve para sí e para o senhor Mindela, que num principio pareciam pessoas integras até que o ordinário do Didinho decidiu daer-lhes um bofetão a cada um para demonstrar quem manda no Contributo.
O unico que deixou o Didinho com as cuecas na mão foi o Paulo César e agora o I.Valentim, vê-se que voçês não têm personalidade e que contradizem conforme o Didinho se vai contradizendo o que demonstra uma falta enorme de capacidade analítica.
Djodji, tem a opsão de desparecer do mapa sem se humilhar mais. Porque não o faz? O Flaviano Mindela é o mais triste de todos, lança-se contra um primo, em defesa de um mentiroso, como forma de manter a publicidade na ribalta.
Pelo amor de deus.... "Guineense Kansa."

Anónimo disse...

Caro anónimo e Inácio Valentim,

Respondo aos dois ao mesmo tempo, para poupar tempo e trabalho.

Começo por vos dizer que é triste ver intelectuais a fazerem os papeis a que nos resumimos neste espaço! Isto é debater? Afinal que assunto estamos a debater? A quem esclarecemos ou ajudamos a saber mais sobre o islamismo ou Arabismo?

Já vi que estão mais interessados em tentar preservar a imagem de cultos, ou até sábios do que propriamente debater! Conforme eu disse noutro texto, o importante é ter um escudo que não deixa cair a imagem de sábio. Enfim!

Quanto tempo vão continuar nesse jogo de cowboys com a mão no coldre a ameaçar puxar o revólver, sem nunca chegar a tirá-lo, com medo do outro estar melhor armado?

Perguntas retóricas? Que saiba fui bombardeado com elas após o meu primeiro texto publicado neste espaço. Contando-as, foram quatro! E é justamente a isso que chamo o jogo de toca e foge...

Tem todo o direito de fazer o que quiser no espaço criado por si e de responder a quem quiser. Isso já o disse no meu primeiro comentário a um texto seu, por isso é completamente escusado voltar a referir isso. Mas, lembre-se que toda a liberdade pessoal termina quando colide com a liberdade alheia! Quando digo que espero não ser julgado como um opositor/”agressor” selectivo, quis apenas mostrar não existir outras intenções que não voltar apenas a comentar outro texto do mesmo autor, sem qualquer selecção.

Dessa forma meus caros, dispenso ser mais um abismo/amigo. "Por mais belo que seja o abismo, não consegue separar a ovelha do seu pastor"... Interpretem como quiserem.

Caro anónimo, o que afirmei/perguntei no meu texto no site contributo, foi isto: "...restam dúvidas a alguém de que temos um meio de cultura perfeito para a instalação e proliferação da ideologia dos talibãs na Guiné-Bissau?"

É certo que alguns autores contrariam a tese da pobreza como uma das principais causas para o crescimento do fundamentalismo islâmico no mundo, dando exemplos de que a maioria dos islamicos que aderem ao fundamentalismo religioso são pessoas instruídas e com algum contacto prévio com a cultura ocidental. Mas, também não é o Djodji que inventou que existem diversos factores que, de forma directa ou indirecta, estão na base do florescimento deste fenómeno! Entre outros realço o que interessa para a nossa discussão:
- A crise económica e social provocada pelo sobrepovoamento urbano, principalmente nos países islamicos.
2. Degradação dos sistemas políticos e no seu consequente descrédito...
3. Sentimento de humilhação pela subordinação militar, económica, social e cultural de alguns povos, principalmente islamicos, em relação às grandes potenciais ocidentais.

Não foi o Djodji que pediu para as Nações Unidas colocarem nas suas prioridades o combate a pobreza como a principal forma de combater o crescimento do fundamentalismo religioso no mundo.

Mais uma vez vos digo, que se quiserem discutir de forma séria O Islão e as suas correntes ideológicas ou até o fundamentalismo religioso, estarei aqui para isso, de forma pragmática e sem joguinhos para preservar ou denigrir a imagem de quem quer que seja.

Fiquem bem.

Inácio Valentim disse...

Nada feito meu caro Djodji. Com amizade ou sem ela, o senhor continua a merecer como pessoa o meu respeito, mas ja não posso dizer o mesmo em ralação à afiabilidade das suas análises nem das intempestuosas saídas intelectuais. Cada um escreve o que quer, mas todos pela ética somos convidados a procurar verdade no que dizemos e isso parece não ser sua primazia no execício de comunicar. Poderia dar muitos exemplos, mas não o vou fazer, no entanto fica este registo:
"Mas, penso existirem sim, questiúnculas ou animosidades do passado, mal resolvidas, entre eles. Julgo que só um ingénuo consegue ver casualidade na sistemática resposta de um ao texto do outro, independentemente do assunto que o outro abordar. Também não consigo encontrar casualidade no silêncio ou ausência de resposta, sistemática, do autor dos textos permanentemente contrariados! Será que existe um ascendente intelectual ou de outra ordem do segundo sobre o primeiro?"
Isto é forjar as não verdades. Como alguém ja teve o cuidado de dizer: O Inácio não conhece o jornalista João Carlos G e nunca tiveram nada no passado.
Falamos do que sabemos. O Djodji e eu nunca tivemos nenhuma questíunculas no passado, mas o senhor sempre comentou os meus textos ou alguns textos. A caso é uma tentativa da supremacia intelectual? Alguém ja fez estas perguntas mas achei que se poderia voltar a repetí-las.
Não nos apresentamos com fanfaras para depois fugir com flautas. Gostei de falar consigo. Cumprimentos e até sempre.

Anónimo disse...

Caro valentim,

Infelizmente prefere continuar a apostar no "marketing" pessoal. No que me toca, não estou preocupado com oa imagem.

Ficou claro neste seu último texto que efectivamente tem muita dificuldade em fazer a destrinça entre uma opinião pessoal e os factos. Em relação ao meu comentário sobre a sua sistemática resposta ao João Carlos Gomes e o silêncio dele, foi uma opinião pessoal meu, resultante da análise dos dados que foram expostos. Eu não afirmei, nem tentei provar nada. Usei as palavras "penso" e "julgo". O que quer dizer que posso estar certo ou errado.

Não diga que comentei sempre os seus textos. Comentei dois deles apenas. E, por serem seguidos e no contexto da animosidade que envolveu o primeiro, quis deixar claro que não era a minha intenção seleccionar os seus textos para responder Respondi porque achei interessante a sua análise e possivel de ser abordado sob outros preceitos. Se lhe incomodo com os comentários aos seus textos, peço desculpas ter ocupado o seu espaço e o seu tempo com as minhas "intempestuosas saídas intelectuais". Não volto a incomodar o seu brilhante verniz intelectual...

Cumprimentos

Inácio Valentim disse...

Olá Djodji,
Isto está bonito, mas não vale a pena fugir. A mim não me incomoda, a verdade é que não gosta de ser confrontado com as suas contradições. O senhor só sabe lançar balões para ver se o vento os conduz. Em nenhum momento reclamei intelectualidade, pois o reconhecimento é sempre um acto exterior e mais uma vez o Djodji não poderá dizer o mesmo porque ja me apresentou assim numa altura em que lhe convinha, ou será que na quela altura eu não tinha ainda descoberto a fábrica de verniz para me pintar? O mesmo poderá ser também dito aqui em relação à sua teoria de opinião, que aliás, o senhor fez questão de me dizer que toda opinião é pessoal, como se pudesse ser contrário. Por acaso não tem hábito de reler os seus textos ou só se preocupa em lalalala? O senhor é muito inteligente a ponto de saber que uma saída intempestuosa é uma saída infeliz e inconsequente, aliás, outra vez demonstrado na citação que faz do meu texto, uma desonestidade intelectual. Afirmei isto:
"mas o senhor sempre comentou os meus textos ou alguns textos." Porque ignorou esta dijunção, OU e alguns textos?
Percebo que o ar e as forças estejam a começar a faltar, mas não invente as desculpas do incómodo, pois na verdade tenho muito gosto em falar consigo, mesmo sabendo que o senhor acerta pouco no que diz e desdiz.
Um abraço fraterno e até sempre.
Inácio Valentim

Anónimo disse...

Djodji, será que está a tentar reforçar a divirgência de opinião entre o Didinho e o Valentim? Saiba que não é peciso eles são crescidos e eles sabem que têm que se respeitar mutuamente as opiniões. Não venha aki com ar de ssantiho mandado. Ja vimos o que vales. podes ate ser um bom profissional mas de analise politica e social nã percebe nada.

Anónimo disse...

O Djodji está meio frustrado no contributo, onde se encontra no meio da ambiguidade entre o desprezo e a protecão. Volto a repetir que é o insultador oficial do contributo sendo a unica forma pela qual é aceite pelo Didinho. A de dizer o que o Didinho manda dizer para não queimar a sua imagem envernizada. Não entendo porquê, uma vêz que já lhe saltou o verniz todo. Neste momento teria de entrar numa marcenaria para fazer a revisão completa, se é que hà revisão possivel depois das "coças" que tem levado. É sinal que ainda hà guineenses de valor. Poucos mas hà.Devia imita-los Djodji.
O J.C.Gomes, só diz parvoises, como aquela de querer enviar os guineenses para um navio prisão que ele mesmo se encarregaria de comprar sempre a ministra lhe mandasse o dinheiro. FRANCAMENTE....
Na primeira vez que o Valentim contraría o Gomes levantou-se o Didinho com ameaças de esposição de correspondencia privada, como é o seu estilo, e o Djodji sem qualquer análise prévia trinca no calcanhar do Valentim a quem em tempos defendeu enquanto o Didinho protegía o valentim, visto que este ultimo não tinha ainda confrontado os outros protegidos ficando por uma troca de galherdetes com o Fula que se diz polítólogo.
O Djodji nunca pensou pela sua cabeça limitando-se a insultar os "inimigos" políticos do seu dono no forum onde deambula em solitário.
Cansado da solidão e do desprezo do amo, busca cólinho no espaço do I.Valentim, coisa que vejo dificil dado que aqui quem tem unhas é que toca guitarra, não estando o amo do Djodji para parar o "combate" ou eliminar comentários dos adversários, expor Ip's etc. Djodji, aqui neste espaço meu menino, tem de curvar, gemer, fazer força, e ver consegue defecar.
Caso contrário vá la para fórinho do patrão pedir batatinhas porque como já pôde comprovar....aquí não há lugar para insultadores, manipulades, mentirosos, assimilados, ex-Ninistas, ex-pides etc. Haver,há. Só que têm de vir com a verdade à frente.
Agora vá fazer queixinhas ao mestre que estes meninos são uns brutos e não lhe deixam brincar.

Anónimo disse...

Caro Valentim,

Não tenho problemas em voltar a referi-lo como um intelectual. Só que, como em tudo há graus e níveis. Deplorável é ver um intelectual fugir constantemente ao confronto de ideias e proteger-se num floreado verbal e jogos de conquista ou preservação da imagem. A quantos "quilómetros" estamos do tema inicial deste debate? Para isso, meu caro, começa a faltar-me o fôlego sim. Começo a cansar-me e não tenho paciência.

Por acaso quem se apresenta desta forma - "Um viajante "cultural" e mestrando em Teoria Política na UCP" não está a reclamar a intelectualidade? Quem responde ao Paulo César da forma como respondeu há tempos atrás, não reclama a intelectualidade? Basta de floreados e blábláblá.

Reparei sim na dijunção "ou e alguns textos" mas, também reparei que nessa frase, a palavra "sempre" não foi ingenuamente colocada. Por isso fiz questão de a esclarecer.
Quanto a "opinião", aceito perfeitamente. Mas, afinal o que estamos a discutir?

Não entrei neste espaço para andar a correr atrás de si, enquanto saltita de assunto a assunto a procura de fragilidades da minha parte. Entrei aqui para discutir o Islamismo e o Arabismo. Se quiser continuar a discutir, é sobre isso que vamos falar. Caso contrário, fique "a brincar na areia", que tenho mais que fazer.

Quanto ao anónimo (Paulo César), queria dizer que não lhe vou dar oportunidade para exibir o seu característico baixo nível. Quando resolver os fantasmas das valas comuns de cumeré e outros que tanto lhe apoquentam, talvez poderemos conversar sobre outros assuntos.

Cumprimentos.

Anónimo disse...

Não vale a pena continuar a bater no Djodji, o nosso velho conhecido com os seus defeitos e também com as suas virtudes até porque onde está neste momento, já deve estar tão arrependido de aparecer aqui neste blog onde quase nunca escrevia por culto e devoção ao seu Amo do outro lado.
Já disse noutra altura o que pensava de si, por isso permita-me apenas centrar na questão do Islamismo da África sub-saariana (pois é o que interessa para o debate) e suas influências ao terrorismo mundial.
Pelos vistos o Dodji desenvolveu um texto baseado na lógica de que a pobreza e as fragilidades dos Países (agora acrescentou outros factores nomeadamente a crise económica e social, degradação e descrédito do sistema político, etc, etc.) são os responsáveis pelo surgimento de fundamentalismos religiosos que levam ao terrorismo.
Logo a Guiné é terreno fértil para a propagação dessa ideologia e consequentemente, o recrutamento de homens-bombas para se fazerem explodir algures no Rossio ou noutra parte qualquer.
Perdoar-me-á essa leitura, mas, estou tentado a imaginar um fula ou mandinga Guineenses (tradicionalmente muçulmanos) a carregarem bombas no corpo por alma de quem? Da pobreza e frustração?
O Sr. Disse:
“Não foi o Djodji que pediu para as Nações Unidas colocarem nas suas prioridades o combate a pobreza como a principal forma de combater o crescimento do fundamentalismo religioso no mundo.”
Então diz as Nações Unidas para que comecem a preocupar-se mais com a resolução da causa Palestiniana pois que, nem mais, nem menos é onde começa e onde acaba o ódio que os fundamentalistas Islâmicos nutrem pelos Estados Unidos de América e todos os seus aliados.
Informe-as também que os homens que atacaram as torres gémeas nos EUA, não eram nem de perto, nem de longe gente pobres das regiões sobrepovoadas islâmicas, isto para que o próximo Bin Laden não seja oriundo da região de Sintcham-ôco.
Para terminar gostaria de deixar ao Dr. Valentim um repto (porque agora não pode ser acusado de refugiar-se no silêncio), para que na próxima oportunidade desenvolvesse melhor esta questão da religião muçulmana na sua vertente africana e arábica. Isto porque a tentação do nosso Djodji em misturar tudo ao ponto de considerara possível o aparecimento do “regime” Talibã na Guiné-Bissau a mim faz-me alguma confusão, principalmente quando me recordo da seita religiosa muçulmana (será Amadia? o nome não me ocorre) que tentou sem sucesso radicar no nosso país.

Abraço a todos.

Inácio Valentim disse...

Olá meu caro Djodji,
O que é que o senhor quer saber afinal do "arabismo" do meu texto, ja que decedidamente anda perdido?
Um abraço fraterno e bom Domingo.
Inácio Valentim.

Anónimo disse...

"Respondo aos DOIS ao mesmo tempo, para poupar tempo e trabalho.

Começo por VOS dizer que é triste ver INTELECTUAIS a fazerem os papeis a que nos resumimos neste espaço! Isto é debater?"

Andas perdido Djodji, Como tive oportunidade de esclarecer em ASSIMILADOS D'AÓS, eu nao sou intelectual coisa nenhuma, sou um cidadao comum e nada mais do que isso. Quanto às valas comuns, pregunte ao mestres do contributo, ex-Ninistas convictos, do que se tratou.
Em breve trarei a publico uma interessante entrevista cedida por Marcelino da Mata em 1995, por onde se poderá guiar em vez de fazer de disco riscado. Essa estória das valas comuns foi o peixe podre que o Nino vos vendeu em tempos e ainda o têm presente. Cabralistas? Que sabes tu de Cabralismo? Só te posso dizer que o Buscardini e o Amilcar Cabral eram companheiros de secretária em Boké, daí terem fuzilado o Buscardini em 73, todos os homem eram do sul, ou seja, sob o comando do Nino, os mesmos que levaram a cabo o 14 de Novembro que tu e o palhaço do teu mestre tanto aplaudem. A Guiné é um estado fracassado graças a viracasacas como voçês.
Vê o teu mestre a defender o Cancan, ex pide, ex Luis Cabralista, e Ex Ninista. Vê o teu mestre a defender o Mério Cabral, mais Ninista que o próprio Nino. Deixa-te de palhaçadas que já te caiu o tapa-rabo hà muito tempo. A ti e ao tabanqueiro do teu chefe. O tipo chegou a entusiasmar-se tanto com o Camoes que já julgava que era branco, bem como confundir-se com a reencarnaçao de Amilcar Cabral.

Mas enfim, há malucos para tudo.
Quando a fome é muita, quando se vive de aluguer e de comer na casa dos tios, primos e amigos é assim. Todo esse bate-teclas para o Cadogo é inutil, a Guiné é um estado falhado quer social, politica e económicamente.
Temos de agradecer aos vira-casacas esse fracasso.

Anónimo disse...

...E entao meteu o rabinho entre as patas trazeiras voltando ao quintal que o dono lhe reservou, pela porta trazeira, continuando a ganir em solitário.

"que bom estar volta ao meu lar, doce lar. Mesmo comendo raspas no quintal... mas de volta ao lar e tentando captar a atençao do dono que já nem diz... busca djodji, busca."

Faz-te um homem se queres ser tratado como tal...

Anónimo disse...

Campo kinti. Cathur curri e bai pero si duno.

Não esperava esta.
Afinal o papagaio falante não teve mais argumentos para a confrontação que aqui veio procurar?
Tanto insistiu na questão do extremismo e fundamentalismo Islâmico, que acabou por não dizer nada… isso reflecte a sua fraca visão!!!
Aliás foi por essa fraca visão que tentou colocar (no seu imaginário) a base da Al-qaeda na Guiné-Bissau pelo facto de estarmos perante vários problemas entre os quais a questão do narcotráfico.
Sr. Djodji mis uma vez lhe digo, quando o Sr. quiser abordar a questão do fundamentalismo islâmico, tenha sempre em conta o “Conflito Israelo-Palestiniano”pois aí reside o cerne da questão.
Não lhe vou recomendar nenhuma literatura em particular porque bastava que o Sr. fosse um pouco mais atento aos vários noticiários e/ou informações nos meios de comunicação social, para não cair na asneira de escrever o texto que escreveu.
Tanto se falou do dois mauritanos detidos e expulsos do nosso país sem ter em conta que no nosso país vive milhares de comerciantes deste país vizinho conhecidos por “Nar”que desde há muitos anos têm abastecido o nosso mercado com bens da primeira necessidade.
É claro que devemos nos preocupar com a militância desses cidadãos à organização terrorista Al-qaeda, mas o que não devemos é empolar este assunto de maneira fácil, deplorável e populista como alguns inimigos da Guiné têm vindo de forma insistente a fazer, tal como têm feito com a questão do tráfico de drogas.

Fique bem.

Anónimo disse...

Os Guineenses tem que ter cuidado com este Inaciozinho, porque ainda um dia vai criar uma inquisicao a seu modelo para limpar a Guine dos que nao sao Cristaos como ele. So que para o seu desgosto, a religiao que mais cresce no Mundo e o Islao, inclusive na Guine-Bissau. De 1970 aos nossos dias o Cristianismo na Guine-Bissau nunca foi para alem dos miseros 5%, em 1970 a populacao Islamica na Guine era de 12% e hoje ja ultrapassou os 50% (para o ataque cardiaco do inacio). O rio segue o seu curso...
O Kadafi tem os seus difeitos, e logico como o tem o inaciozinho, mas tambem tem qualidades que poucos lideres tem, principalmente na Africa, onde abundam lideres a tipo Mobutu, Seko Toure, Nino Vieira, Jose Eduardo dos Santos e outros que apesar das riquezas naturais dos paises que governaram so contribuiram com miseria, sangue e delapidacao dos bens do Pais. E preciso ter a sensatez de perceber que Kadafi fez em 20 anos o que nenhum colonizador conseguio em 500 anos (em termos de desenvolvimento e da reducao de pobreza do seu povo). Quantos imigrantes libios o senhor conhece? Se o seu Pais esta bem o que tens que ir buscar em outro lugar. Felizmente que com o desenvolvimento da tecnica de comunicacao (Internet principalmente) ficou mais dificil a propaganda enganosa onde lider como Mobutu eram os herois, porque faziam o que os Paises Ocidentais queriam, enquanto que pessoas como Nelson Mandela era considerado de terrorista por recusar ser segregado no seu proprio Pais.
NHU INACIO TEMPU PASSA, NHU KORDA PA BEM DI FAMILIA DI NHU, SIKAKILA NIN RANITIDINA KANA PUDI KURA ULCERA NA ALMA (DI NHU IKA NA STOMAGO) DI NHU.

MANTENHAS

Fore Na M'bitna disse...

Rogado ou o fula da treta. O politologo inglês. Este ainda anda lá trabanca a brincar às etnias. tem a opçao de sugar as partes a outro porque a do mandinti já está gasta pelo caozinho do forum.
Deixe-se de ful(eir)isses.

Anónimo disse...

Lamentavel…
Mas, temos que conviver com estes desordeiros.
Me chamem de fula, balanta, felupe ou o que quizerem nao me aquece nem arefece.
Nao e de hoje que sei como voces sao. Ontem o que erra conhecido em todos os websites de mandinti, porque o helder proenca o chamava assim, mas que assinava com o nick name de joaogopy ou uma coisa parecida e que erra anti-nino vieira e que numa viracasacas impresionante ficou agora o maior ninista da net. Coitadinho, para a sua infelicidade e conhecido no mercado dos doidos e de la nunca vai sair e pior do que isso pensa que os outros tambem sao doidos como ele. A unica coisa que me deixa chateado e ver pessoas decentes e de respeito a darem este desvarido razao de continuar a chatear na net. Por favor ignorem o joangopy, deixem ele insultar, gritar e fazer o que bem lhe apetecer, nao respondam as suas provocacoes de deliriu, nao e respondendo e que ele vai-se curar. Pessoa de respeito como o Didinho nao devem de forma nunhum permitir troca de mensagem com estes Senhores que nao sabem o que querem. Infelizmente estamos na pocilga porque hoje na nossa Guine estes senhores tambem pensam que sao gentes e se ombream com quem nao deviam sequer ter coragem de falar. Dizia alguem...”coisas nossas, so nossas e muito nossas.” O CURSO DO RIO CONTINUA.....
MANTENHAS

Anónimo disse...

Lamentavel…
Mas, temos que conviver com estes desordeiros.
Me chamem de fula, balanta, felupe ou o que quizerem nao me aquece nem arefece.
Nao e de hoje que sei como voces sao. Ontem o que erra conhecido em todos os websites de mandinti, porque o helder proenca o chamava assim, mas que assinava com o nick name de joaogopy ou uma coisa parecida e que erra anti-nino vieira e que numa viracasacas impresionante ficou agora o maior ninista da net. Coitadinho, para a sua infelicidade e conhecido no mercado dos doidos e de la nunca vai sair e pior do que isso pensa que os outros tambem sao doidos como ele. A unica coisa que me deixa chateado e ver pessoas decentes e de respeito a darem este desvarido razao de continuar a chatear na net. Por favor ignorem o joangopy, deixem ele insultar, gritar e fazer o que bem lhe apetecer, nao respondam as suas provocacoes de deliriu, nao e respondendo e que ele vai-se curar. Pessoa de respeito como o Didinho nao devem de forma nunhum permitir troca de mensagem com estes Senhores que nao sabem o que querem. Infelizmente estamos na pocilga porque hoje na nossa Guine estes senhores tambem pensam que sao gentes e se ombream com quem nao deviam sequer ter coragem de falar. Dizia alguem...”coisas nossas, so nossas e muito nossas.” O CURSO DO RIO CONTINUA.....
MANTENHAS

Anónimo disse...

Será que finalmente nos vimos livres do forum do Djodji? Se é verdade que o Mandinti fechou o canil, onde é que o Djodji vai ladrar agora?
Adivinha, adivinha....

Anónimo disse...

Pensei que era só eu que não conseguia aceder ao Gam Djugudé. Pelos vistos o Didinho mandou às favas o seu melhor defensor, também não se podia esperar por mais depois da sova que levou aqui neste espaço quando se aventurou com as suas análises torpe e tentativa de enfrentar aqueles cujo “caneta mas cumprido”.

Anónimo disse...

Esta notícia deve fazer-nos pensar um pouco em relação a morte de Amílcar Cabral.
Nestes últimos tempos tem vindo ao público vários artigos de opinião que tinham por objectivo tentar atribuir a morte de Cabral à ala Guineense contra a unidade Guiné/Cabo-Verde.
Afinal o jornalista Português Pedro Castanheira que investigou por sua conta e risco a morte de Cabral nunca encontrou este Sr. Cabo-Verdiano?
Porquê que nunca se falou do envolvimento desse Sr. na morte de Amílcar Cabral?
Dá que pensar, não dá?


Cabo Verde: Morreu suposto conspirador contra Amílcar Cabral
Praia, 13/02 - Isidoro Manuel Lima, antigo combatente do Partido Africano da Independência da Guiné e Cabo Verde (PAIGC) acusado de ter conspirado contra a vida do ex-líder do movimento nacionalista, Amílcar Cabral, morreu terça-feira de doença aos 70 anos de idade na ilha cabo-verdiana de Santo Antão, anunciou a Pana.

Amílcar Cabral, que conduziu a luta armada para a independência da Guiné-Bissau e de Cabo Verde, foi assassinado por dois membros do PAIGC em Conakry, capital da Guiné Conakry, a 20 de Janeiro de 1973.

Isidoro Lima abandonou o PAIGC, na Guiné Conakry em 1970, tendo na altura sido acusado de estar envolvido numa conspiração contra Amílcar Cabral.

Desde essa altura, ele passou a viver na Serra Leoa, de onde só regressou a Cabo Verde em 1995 devido à guerra civil que assolou aquele país da África Ocidental.

O antigo guerrilheiro, que se incompatibilizou com os seus companheiros do PAIGC que assumiram o poder em Cabo Verde após a independência do arquipélago em 1975, regressou ao seu país desprovido de qualquer recurso, uma vez que tinha perdido todos os seus bens durante a guerra civil na Serra Leoa.

Isidoro Manuel Lima foi um dos imigrantes cabo-verdianos mobilizados em 1963, em França, pelo actual Presidente de Cabo Verde, Pedro Pires, para participar na luta de libertação que decorria nas matas da Guiné-Bissau.

Ele integrou um grupo de combatentes cabo-verdianos que esteve em Cuba, em 1967, onde recebeu formação guerrilheira para um eventual desembarque em Cabo Verde, que, no entanto, acabou por não acontecer.

O seu caso veio a público em Outubro do ano passado, quando o jornal privado «A Semana» noticiou que o Presidente cabo-verdiano, Pedro Pires, ao saber da extrema dificuldade em que Isidoro Lima vivia em Santo Antão, decidiu interceder junto do Governo para que o Estado concedesse uma pensão ao seu ex-companheiro de luta.

«Com esta pensão, ele poderá ter o resto de vida mais tranquilo», dissera o chefe de Estado cabo-verdiano, cujo pedido foi aceite pelo Governo apesar de reservas de outros antigos combatentes do PAIGC.

Alguns ex-combatentes do PAIGC consideravam que Isidoro Lima devia ser privado de pensão do Estado de Cabo Verde, tendo em conta o seu comportamento durante a luta de libertação.

Pedro Pires defendera que, partindo do princípio que em Cabo Verde não há lugar para acertos com a História e nem retaliações, qualquer ajuda a Isidoro Lima era, acima de tudo, uma questão de humanidade.

«Pessoalmente, entendo que Cabo Verde deve-lhe alguma coisa. Tendo traído ou não a luta, ele deu o seu contributo para Cabo Verde», explicara o Presidente cabo-verdiano.

Anónimo disse...

PAIGC? Só se for lá nos guinéus, porque em Cabo Verde existe sim o PAICV. Desde que se desmarcaram dos embrólios dos guinéus aquele país só tem crescido. Em Cabo Verde não hà fome. Nem nunca houve guerras, passaram hà democracía de uma forma natural sem macacadas.
Tenha juizo senhor e reveja a ala guineense que têm muito que contar.... quando deixarem de se arrancar a pele entre eles, claro

Anónimo disse...

O Sr. pelos vistos costuma saltar no tempo tal como os macacos que foram povoar as Ilhas desertas descobertas pelos tugas.
Não se pode refugiar-se no actual estado social da Guiné para branquear a história. Cada País tem as suas particularidades e seus constrangimentos se quiser fazer um debate sério. Outros Países Africanos que outrora brotavam bem-estar social e económico, hoje encontram-se mergulhados em graves crises sociais. Exemplos não faltam, desde Zimbabué, Congo, Quénia e, por aí.
Cabo-Verde obteve a sua independência graças ao suor e sangue dos Guineenses.
Dr. Pinto Bull e Kankoila Mende é que tinham razão, pois o caminho para a independência da Guiné não deveria nunca passar pela via armada seguida pelo paigc e muito menos na engenhoca unidade entre cavalo e cavaleiro.
O velhos do paigc têm muita coisa por explicar.

Anónimo disse...

Neste momento, creio que já nao importa distinguir entre cavalo e cavaleiro. O mais importante é tirar a carga de cima.
Quanto a explicaçoes, creio que aquela zanga de camarós, por ambiçao pessoal chamada "m`bai luta portanto n`tem pa manda" deu cabo de tudo. Verdades? Qualquer deles que se atreva a contar estrá deitar-se terra em cima. por isso continua a lenga-lenga. O Nino Foi o mais esperto. Fez-se chefe absoluto, depois foi só ir eliminando provas qté 98. Se o deixassem continuaria até restar um unico Galo. Ele.

Anónimo disse...

GUINÉ E SEU (POLÍTICOS?)


Continuamos na onda da incertezas e instabilidades política sem fim a vista.
Por isso, e por muitas outras coisas questiona-se sempre as atitudes dos agentes políticos da Guiné-Bissau no que diz respeito ao sentido de responsabilidade de estado.

Que responsabilidade de estado tem o Sr. Cadogo Jr ao tomar a atitude que tomou nessa altura do campeonato político?

Aonde pára o nosso analista crítico-político dono do «Contributo?» para nos brindar com as suas críticas a esta atitude do Sr. Cadogo Jr.?

É por isso que todos dizem que o Contributo não passa de um arma do Sr. Cadogo contra os seus adversários políticos, pois vendo bem nem quando o seu governo teve a coragem de assassinar manifestantes na rua, o Contributo abordou aquela barbárie.

Alguém encontra nesse site algum reparo aos ziguezagues constantes dessa liderança do paigc?
Eu, não!!!!



Bissau, 01/03 - A retirada da confiança política ao primeiro-ministro da Guiné-Bissau, Martinho N`Dafa Cabi, pelo PAIGC, provoca um momento de instabilidade política numa altura em que a comunidade internacional reforça os apoios ao país.

A decisão do PAIGC foi anunciada em comunicado assinado pelo presidente da maior força política do país, Carlos Gomes Júnior.

A mesma surge semanas depois de o Fundo Monetário Internacional ter aprovado o apoio no âmbito do Programa de Assistência Pós-Conflito e de a Guiné ser admitida como membro da Comissão da Consolidação da Paz da ONU, para países que precisam de acompanhamento e assistência financeira.

Além das organizações internacionais, vários países europeus, nomeadamente Portugal e Espanha, reforçaram a sua cooperação financeira e contactos políticos com Bissau, tendo em conta o programa de saneamento das finanças públicas e reforma do sector das forças armadas encetados pelo governo do pacto de estabilidade governativa.

Estes dois programas são considerados pela comunidade internacional fundamentais para a retomada da confiança e a estabilidade do país.

Após um ano de aparente estabilidade política e militar, reconhecida e incentivada pela comunidade internacional, o PAIGC anuncia a retirada da confiança política ao primeiro-ministro, Martinho N`Dafa Cabi, por "atitudes de falta de respeito e indisciplina" contra o presidente do partido, Carlos Gomes Junior.

A decisão do PAIGC não significa, contudo, que o primeiro-ministro seja demitido. A medida visa só manifestar a retirada do apoio político do partido ao nome por si indicado para chefiar o governo do pacto de estabilidade governativa.

A queda do primeiro-ministro pode, contudo, acontecer, se os deputados do PAIGC no parlamento apresentarem uma monção de censura contra o chefe do governo, que seja aprovada em sessão plenária.

O Parlamento guineense iniciou na quinta-feira a sua última sessão plenária da legislatura, que termina no mês de Abril. Até às próximas eleições legislativas, previstas para o último trimestre de 2008, o parlamento fica em regime de gestão até tomarem posse os novos deputados.

Outro cenário possível, é o de o presidente guineense, João Bernardo "Nino" Vieira, demitir o primeiro-ministro, o que terá de ser justificado com uma grave crise institucional, segundo a Constituição guineense.

A decisão do líder do PAIGC surge também num momento em que o partido prepara o seu congresso, previsto para o início de Abril, e ao qual Martinho N`Dafa Cabi também se pode apresentar como candidato, apesar de o primeiro-ministro nunca ter assumido essa intenção publicamente.

Carlos Gomes Júnior foi nomeado primeiro-ministro no seguimento das últimas eleições legislativas na Guiné-Bissau, em 2004, tendo sido demitido em Outubro de 2005 pelo recém-eleito presidente guineense, João Bernardo "Nino" Vieira.