Os meios de comunicações oferecem, normalmente, imagens de um sofrimento sorridente de África. É uma cumplicidade indiferente com a tragédia, que tende a eternizar-se
Não sei se nos compete escrever uma literatura de consolo sobre África. O certo é que a África precisa de consolo. Primeiro, para a auto-geração do seu ethos e, segundo, para dar uma imagem para o exterior de que está viva. Certamente que isso alegraria os deuses. Mas não o homem que vive e sobrevive à custa das migalhas de um eterno sofrer.Os deuses estariam contentes com uma imagem de África sorridente. Poderiam auto-desculpar-se e, quem sabe, renovar e consolar a própria consciência de uma África criada para sorrir, sofrendo. As imagens, fotografias e reportagens que os meios de comunicações nos oferecem, normalmente costumam trazer um sofrimento sorridente de África.Uma cumplicidade indiferente com a tragédia. O sofrer já não é uma excepção que quebra uma regra, mas uma normalidade com desejo de eternizar-se. Apesar de tudo isso, ainda terão de acreditar que aquele que os criou também os quer todos inteiros. Uma linguagem de consolação para contrapor à linguagem catastrófica, mas nem por isso menos verdadeira.
Inácio Valentim FÁTIMA MISSIONÁRIA
Não sei se nos compete escrever uma literatura de consolo sobre África. O certo é que a África precisa de consolo. Primeiro, para a auto-geração do seu ethos e, segundo, para dar uma imagem para o exterior de que está viva. Certamente que isso alegraria os deuses. Mas não o homem que vive e sobrevive à custa das migalhas de um eterno sofrer.Os deuses estariam contentes com uma imagem de África sorridente. Poderiam auto-desculpar-se e, quem sabe, renovar e consolar a própria consciência de uma África criada para sorrir, sofrendo. As imagens, fotografias e reportagens que os meios de comunicações nos oferecem, normalmente costumam trazer um sofrimento sorridente de África.Uma cumplicidade indiferente com a tragédia. O sofrer já não é uma excepção que quebra uma regra, mas uma normalidade com desejo de eternizar-se. Apesar de tudo isso, ainda terão de acreditar que aquele que os criou também os quer todos inteiros. Uma linguagem de consolação para contrapor à linguagem catastrófica, mas nem por isso menos verdadeira.
Inácio Valentim FÁTIMA MISSIONÁRIA
1 comentário:
é incrivel ler/presenciar a ingenuidade dos africanos no seu maior (principalmente o artigo da dita doutora Antoneta Rosa Gomes sobre a lei da cidadania)!!! Branco ensine o idealismo e pratique o realismo. Preto aprende e pratique o idialismo de Branco. Branco protege tudo que lhe pertence e rouba o que nao lhe pertence a todo custo. Preto entregue a bandeija tudo que lhe pertence...e torna-se escravo, quer na terra de Branco, quer na sua propria terra. Como dizem os Franceses, "ce le maladie Africain." A dita doutora Antoneta falou de Costa de Marfin, mas nao contou toda a historia...principalmente no que deu na origem do presente lei da cidadania na quela nacao Africana. A dita doutora também citou Portugal e Brasil como referencas, mas ela de novo esqueceu de mencionar o mais essencial que é a percentagem de pretos/mesticos como parlamentares ou membros no governo destas nacaos! As vezes quero me matar, so pela vergonha da ignorancia dos muitos pretos/africanos! Censura de Didinho esta dar cabo de mim...
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