quarta-feira, 15 de abril de 2009

O ESTRANHO SILÊNCIO DE KUMBA

O Dr. Kumba tem falado pouco desde os últimos acontecimentos de Março. Aliás, muito pouco para o ritmo de aparecimento público que lhe é habitual. Será uma fase de amadurecimento político ou é uma simples jogada estratégica contra os seus adversários?
Seja como for, o silêncio de Kumba é bastante comprometedor, não só para ele como líder de partido e figura pública, mas sobretudo, é comprometedor para a independência e exigência de transparência que o momento actual requer.
Não se lhe pede que deite foguetes incendiários contra os actuais homens fortes de Bissau, mas que se posicione em favor da liberdade política.
Naturalmente, as recentes declarações de Fadul em Lisboa, vão proporcionar e de que maneira, a campanha eleitoral do Dr. Kumba. É verdade que fiel ao seu estilo, Kumba nunca precisaria de ajuda de Fadul, mas factos são factos, e infelizmente, as palavras de Fadul vão fazer correr muita tinta num país onde tudo está por explicar e justificar, particularmente a nível judiciário.
É pois neste contexto que o assombroso silêncio de Kumba pode ser um preludio para agudização do mal-estar num país que já todos sabemos que não terá futuro, enquanto os seus principais problemas não forem tratados sem complexos

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