América encheu o mundo nestes últimos dias com um tom de verde esperança através do milagre dos impossíveis. Obama tornou-se num factor recente que mais depressa caiu no lugar comum mesmo antes de começar o seu trabalho presidencial. Todos são Obama e todos são de Obama. Em África, o ethos de “africanidade” e da “negritude” parecem estar em alta. Todos parecem sentir-se resgatados da interiorização da inferioridade, porque finalmente chegou o dia de um negro dirigir o país mais poderoso do mundo.
Os americanos parecem ser os únicos a ver o presidente Obama como um factor da mudança social e da política. 80% da população acredita nele, mas não esperam milagres a curto nem a longo prazo. Ele é para eles simplesmente o rosto da diferença americana, da unicidade americana. O país consegue pôr-se de pé apesar de muita contrariedade, graças à sua igualização de condição.
América é também nestes dias a expressão do cumprimento da profecia de George Bernanos, este pensador dizia que os pobres têm o segredo e o dom da esperança. Pois é, Obama é simplesmente o produto de um longo tempo de espera e de esperança. A sua ascensão à presidência americana é uma recompensa à esperança dos inocentes, aqueles que sempre acreditaram. Não porque tinham fé naquilo no qual acreditavam, mas porque perante a limitação humana, esperar é o único acto inteligente capaz de compensar a impotência do homem fragilizado e vulgarizado pelas contingências sociais.
Deus não pinta nada neste evento, a madureza política sim, e, sobretudo, a unicidade, da democracia americana.
Os americanos parecem ser os únicos a ver o presidente Obama como um factor da mudança social e da política. 80% da população acredita nele, mas não esperam milagres a curto nem a longo prazo. Ele é para eles simplesmente o rosto da diferença americana, da unicidade americana. O país consegue pôr-se de pé apesar de muita contrariedade, graças à sua igualização de condição.
América é também nestes dias a expressão do cumprimento da profecia de George Bernanos, este pensador dizia que os pobres têm o segredo e o dom da esperança. Pois é, Obama é simplesmente o produto de um longo tempo de espera e de esperança. A sua ascensão à presidência americana é uma recompensa à esperança dos inocentes, aqueles que sempre acreditaram. Não porque tinham fé naquilo no qual acreditavam, mas porque perante a limitação humana, esperar é o único acto inteligente capaz de compensar a impotência do homem fragilizado e vulgarizado pelas contingências sociais.
Deus não pinta nada neste evento, a madureza política sim, e, sobretudo, a unicidade, da democracia americana.
PS: In FM
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